sábado, 18 de junho de 2016

Letra e Música no Cinema - Concertos PUCRS - Orquestra Filarmônica da PUCRS - 31 de agosto de 2016








"LETRA E MÚSICA NO CINEMA"

Concertos PUCRS 2016



31 de agosto de 2016, 18h30min, Salão de Atos da PUCRS.


O cinema produziu muito mais que filmes, contou muito mais que histórias... Milhares de canções surgiram deste gênero, como parte importante da trilha sonora, eternizadas por distintas vozes e grupos musicais. “Música e Letra no Cinema” é mais uma edição dos “Concertos PUCRS 2016”, com a Orquestra Filarmônica da PUCRS trazendo algumas das mais famosas canções do cinema, de várias épocas e estilos, com a participação muito especial dos cantores Hevelyn Costa e Juliano Barreto. Dentre os títulos do programa estão Hobbit, Skyfall, Ray, Como se Fosse a Primeira Vez, Selma, Crepúsculo, Frozen, Casa Blanca entre muitos outros. Música para todas as idades, e principalmente, composições de muita qualidade, que recebem arranjos sob medida para a ocasião, realizados por Davi Coelho e Renato Dall´Ago. A regência é do maestro Marcio Buzatto, com a produção do Instituto de Cultura da PUCRS, que está sob a direção do prof. Flavio Kiefer.

Orquestra Filarmônica da PUCRS
Hevelyn Costa, cantora
Juliano Barreto, cantor
Regência de Marcio Buzatto

terça-feira, 7 de junho de 2016

CONCERTOS PUCRS - 2º semestre de 2016 - Confira as Atrações


SINFONIA FANTÁSTICA - Orquestra Filarmônica da PUCRS e Orquestra Sinfônica da UCS - 15 e 16 de junho de 2016


"SINFONIA FANTÁSTICA" 

Dia 15/06, 20h, Salão de Atos da PUCRS

Dia 16/06, 20h30min, UCS Teatro



Uma grandiosa parceria entre a ORQUESTRA FILARMÔNICA DA PUCRS e a ORQUESTRA SINFÔNICA DA UCS traz a público um dos maiores concertos dos últimos tempos, formando uma orquestra de 100 músicos em palco para a interpretação da célebre SINFONIA FANTÁSTICA, Op 14, de Hector Berlioz, com toda sua imponência e virtuosismo. No programa ainda a RAPSÓDIA SOBRE UM TEMA DE PAGANINI, Op 43, de Serguei Rachmaninoff, com o argentino Fernando Viani ao piano. Também, a abertura “IL GUARANI’, de Carlos Gomes, tudo sob a regência do maestro Manfredo Schmiedt (UCS). Esta será a inauguração da parceria PUCRS-UCS que prevê a junção das duas orquestras uma vez ao ano, reservando para 2017 outros dois concertos desta magnitude, desta vez sob a condução do maestro Marcio Buzatto (PUCRS). Em 2016 serão dois concertos, o primeiro dia 15 de junho, 20h, no Salão de Atos da PUCRS (Porto Alegre) e o segundo dia 16 de junho, 20h30min, no UCS Teatro (Caxias do Sul).
Instituto de Cultura da PUCRS – direção: prof. Flávio Kiefer


Hector Berlioz: Sinfonia Fantástica, Op. 14

     Com o subtítulo “Episódio da vida de um artista”, esta sinfonia teria sido elaborada após o compositor ter assistido, em dezembro de 1827, a uma representação de Hamlet de Shakespeare. O que inspirou o compositor, porém, não foi a peça teatral, mas sim a atriz Harriet Smithson, por quem se apaixonou. Cerca de três anos depois, Berlioz se utilizou desta paixão como pano de fundo para uma sinfonia programática, sendo a primeira grande realização deste gênero, o qual se tornaria um dos mais característicos do Romantismo.
     Na estreia da Sinfonia Fantástica em Paris, em 1830, o público recebeu um livreto que explicava o conteúdo de cada movimento, para que pudesse acompanhar a "narrativa" e seus desdobramentos. O programa conta a saga de um jovem artista apaixonado através de uma série de fatos reais e imaginários, ligados por um artifício criado por Berlioz, conhecido como “ideia fixa”, um motivo musical associado com a figura da amada, que vai sendo retrabalhado obsessivamente no decorrer da sinfonia, aparecendo com as mais diversas características.
     A sinfonia se inicia no momento em que o jovem músico, consumido pelo ópio, cai em sono profundo durante o qual tem sonhos que se alternam com pesadelos terríveis, nos quais a figura da amada é sempre recorrente. Conforme escreveu Berlioz no programa “a passagem do estado de sonho melancólico, interrompido por alguns momentos de alegria, seu retorno à ternura, suas lágrimas, suas consolações religiosas”. No segundo movimento o herói está em um baile, no qual sua amada aparece em meio a uma música agitada. O movimento seguinte é uma cena campestre, onde o jovem reflete sobre sua situação, iniciando com tranquilidade, mas transformando-se até chegar a um grande desespero. Mais uma dose de ópio e o deprimido artista entra “em um sono acompanhado das visões mais horríveis”. Em seu delírio, ele acredita ter matado a amada, sendo por isso condenado à execução. Segue-se a “Marcha da Decapitação”, considerada uma das peças mais macabras do repertório sinfônico. No próximo movimento, “Sabá das Bruxas”, o jovem músico “vê a si próprio em um sabá, no meio de um horripilante grupo de fantasmas, feiticeiras, monstros de toda espécie, que vêm para seu funeral”. Agora a melodia associada com a amada aparece de forma grotesca e paródica. Ouvem-se os sinos da morte e há uma citação satírica do Dies Irae (canto associado ao Dia do Julgamento nos ritos funerários), que se mistura com a dança da orgia selvagem e diabólica.
     A Sinfonia Fantástica chocou grande parte do público naquele ano de 1830, pois quebrava diversos parâmetros da composição sinfônica, começando pela ideia totalmente inédita de uma sinfonia autobiográfica. Apesar disso, foi uma das mais importantes composições da primeira metade do século XIX e exerceu grande influência sobre a geração de compositores posteriores.
Texto: Ramon Stein - Coordenador das Madeiras e Primeiro Clarinete da OSUCS


Sergei Rachmaninoff: Rapsódia sobre um tema de Paganini

para piano e orquestra, Op. 43

     Rachmaninoff compôs esta obra na sua casa na Suíça as margens do Lago dos Quatro Cantões e sua estreia aconteceu em Baltimore com o próprio compositor dirigido por Leopold Stokowsky. No começo da Primeira Guerra Mundial foi exilado com a sua família e desde 1917, praticamente não escreveu mais até 1931 (Variações “Corelli” Op. 42 para piano).
     A Rapsódia de 1934 se apoia harmônica e melodicamente, quase anacronicamente, na tradição do romantismo, apesar de ter sido escrita mais de vinte anos depois da escandalosa estreia da Consagração da Primavera de Stravinsky; da estética anti-wagneriana dos Prelúdios de Debussy e do postulado dodecafônico de Schönberg; oito anos depois da apresentação do percussivo e dissonante Concerto para Piano Nº. 1 de Bartók; e quase contemporâneo da obra “Ionisation” de Edgard Varèse, além de ser criticado por não pertencer ao movimento atonal iniciado por seu colega Skriabin.
     As vinte e quatro variações se baseiam no conhecido tema do capricho Nº. 24 do virtuoso violinista do século XIX Niccolò Paganini, também utilizado por diversos compositores devido ao seu caráter forte e simples, o que tornou esta melodia um símbolo de introdução ao desenvolvimento da destreza instrumental. Rachmaninoff dá o título de “Rapsódia” e não variações, talvez querendo dar unidade de conceito e acentuando o caráter de variação livre. Na variação VII, incorpora um tema secundário: o “Dies irae”, da missa dos mortos do século XIV.
     Em uma carta, Rachmaninoff declara o caráter programático de sua música descrevendo a lenda sobre Paganini, que vendeu sua alma ao diabo para poder alcançar a perfeição na execução do violino e assim conquistar o amor de uma mulher.
     Pode-se agrupar as variações em três movimentos
* Introdução, Var. I (que precede o tema) e o tema até a variação X: Paganini e o diabo, representado pelo tema do “Dies Irae”.
* Var. XI até a var. XVIII: sedução da mulher e conquista do amor. Clímax na Var. XVIII com o tema invertido.
* Var. XIX até a var. XXIV: Finale e triunfo do diabo.
     Pouco depois do início da Segunda Guerra mundial, Rachmaninoff partiu novamente para o exílio nos Estados Unidos, onde morreu, em 1943, aos 70 anos. Depois da Rapsódia compôs somente duas obras: Sinfonia Nº. 3 Op.44 e as Danças Sinfônicas Op.45.
Texto: Fernando Viani – Piano Solista
Tradução: André Meneghello – Spalla e Coordenador das Cordas Agudas da OSUCS





Antônio Carlos Gomes – Sinfonia da ópera “Il Guarany”


     Antônio Carlos Gomes é o maior expoente do romantismo musical no Brasil. Nascido em Campinas, São Paulo, iniciou seus estudos musicais com seu pai. Após o grande sucesso de sua primeira ópera, "A Noite do Castelo", transferiu-se para o Rio de Janeiro, caindo nas graças do imperador Pedro II. Em 1863, embarcou para a Europa com uma bolsa de estudos concedida pelo Imperador. Estudou no Conservatório de Milão, e foi na Itália onde compôs suas principais obras, entre elas "O Guarani".

     A ópera é baseada no livro homônimo de José de Alencar. Foi, sem dúvida, o primeiro sucesso de uma obra musical brasileira no exterior. Carlos Gomes começou sua composição entre 1867 e 1868, mas ela só foi finalizada mais tarde e teve sua estreia em grande estilo, no dia 19 de março de 1870, no Teatro Alla Scalla de Milão, na Itália. No mesmo ano, em razão das comemorações do aniversário de Don Pedro II, “O Guarani” foi encenado no Rio de Janeiro, em 02 de dezembro. Em 1879, a ópera rodou o mundo e foi apresentada em cidades como Livorno, Milão, Moscou e Pittsburgh. O grande Verdi, ao assistir a "O Guarani", teria dito de Carlos Gomes: "Questo giovane comincia dove finisco io!" ("Este jovem começa de onde eu termino!").
     A história se passa nos arredores do Rio de Janeiro, por volta de 1560, em um momento em que os índios Aimorés e Guaranis estão em guerra. É uma história de amor impossível, com muitas lutas, fugas e heroísmo, em um estilo nacionalista de valorização do homem e da pátria. Uma das personagens principais é Cecília (Ceci), filha de Don Antônio de Mariz – um velho fidalgo português chefe de uma colônia lusitana -, que está comprometida a casar-se com Don Álvaro. Mas Cecília se apaixona pelo índio Peri, líder da tribo Guarani que, por sua vez, também se apaixona por ela. Peri resolve apoiar os portugueses na luta contra os Aimorés e, a partir daí uma série de aventuras se desenrolam para que Ceci e Peri possam viver o seu amor.
     A abertura da ópera acabou ganhando vida própria, sendo executada recorrentemente, não só no Brasil como no exterior. Certamente é a obra musical clássica brasileira mais conhecida do nosso público. Quem nunca ouviu a vinheta de abertura de "A Voz do Brasil"? Na abertura, Carlos Gomes expõe os temas que mais tarde irá desenvolver na ópera. Desde o majestoso início dos metais ao final vivo e eletrizante, passando por temas cheios de lirismo, é uma obra que continua a emocionar mesmo passados 145 anos de sua estreia.
Texto: Alexandre Diel – Chefe de Naipe dos Violoncelos e Coordenador das Cordas Graves da OSUCS


Solista: Fernando Viani – Piano


     Fernando Viani nasceu em Mendoza, Argentina, no ano de 1969 e iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade. Em 1993, ingressou na Escola Superior de Música da Universidade Nacional de Cuyo (U.N.C.), onde recebeu seu primeiro diploma com a máxima pontuação no ano de 1993, sob a direção da pianista Prof. Dora De Marinis. Durante estes anos, conquistou o Primer Prêmio no Concurso de Piano da Cidade de Lincoln, o Primer Prêmio no Concurso do Centro de Estudos De Piano, a Medalha de Ouro no Concurso Alberto Williams de melhor interpretação do compositor Argentino (Buenos Aires). Nos anos de 1992 e 1993, foi convidado, consecutivamente, a participar do prestigioso Festival Internacional de Música de Câmara, Bariloche, Argentina, onde realiza concertos e trabalha com professores como Carlo Bruno, Ana Chumachenco e Oscar Lysy. Nesta importante fase de sua carreira, também teve a possibilidade de ser assessorado musicalmente pelo Maestro Bruno Gelber. A partir de 1993, começa um projeto intensivo de pesquisa e gravação junto a outros pianistas e cantores, resultando na gravação de 13 discos compactos com a obra completa para piano e canções dos compositores argentinos Luis Gianneo, Juan José Castro e Carlos Guastavino. Em 1996, foi criada a Fundação Ostinato para a difusão da música clássica argentina e, em 1999, obtém um contrato com a empresa Naxos. Sua arte pianística se enriquece profundamente com a pós-graduação realizada entre os anos de 1994 e 2002 na Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe (Alemanha), com as professoras Prof. Fany Solter e Dinorah Varsi, sendo, principalmente, influenciado pela grande pedagoga Prof. Sontraud Speidel. Em 2002, seus estudos culminam com o recebimento do título Konzertexamen“ e as maiores distinções. Entre 2003 e 2005, é convidado regularmente pelo Quarteto Verdi para o Festival,Vielsaitig, em Füssen (Alemanha). Desde 2012, trabalha artisticamente com a professora Marisa Somma, na Itália. Desde 1994, tem desenvolvido um intenso trabalho pedagógico gerando um numeroso grupo de pianistas, que somam mais de 200 prêmios nos importantes concursos nacionais e internacionais, e culminam na fundação da Melvin Musikakademie para jovens talentosos em novembro de 2006. Em 2012, ganhou um posto no Konservatorium Berna, e desde então, radica-se na Suíça. A flexibilidade e as características multifacetadas de sua musicalidade, o levam a encarar com êxito o repertório mais variado de música para piano solo e música de câmara com orquestra. Pode-se citar especialmente os concertos com a BadenBadener Philharmonie, a Orquestra Sinfônica Nacional (Buenos Aires), a Orquestra Sinfônica da U.N.C., a Orquestra Sinfônica de Entre Ríos, a Filarmónica de Mendoza e os numerosos recitais nos teatros e cidades dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Áustria, Suíça, Dinamarca, Espanha, Noruega, Argentina, Índia, Jamaica e Canadá; e as execuções para a Rádio Nacional Argentina e a Rádio da Staatliche Hochschule für Musik Karlsruhe. Em 2006, gravou a obra completa para piano e órgão de Alberto Ginastera no ano do seu 90° aniversário para a mesma empresa, recebendo excelentes críticas em todo o mundo. Junto ao violinista Anke-Bettina Melik e ao violoncellista Andrej Melik, se consolida o Melvin Piano Trio, com quem realiza Masterclases e leva à direção artística do Festival Sternenberg para música de câmara na Alemanha. Um dos pontos culminantes destes concertos foi o realizado com a renomada contralto Ingeborg Danz. Em 2009, compõe, grava e executa em concertos a música para os “Belebte Bilder” (Aquarelas animadas) da pintora argentina
     Gabriela Stellino, e a estreia do filme com música ao vivo no “Morat Institut” em Freiburg. Em 2011, se concretiza um projeto de grande envergadura: os 24 Prelúdios de Debussy e também com aquarelas animadas de Stellino, que tem uma acolhida exitosa.
     “São eles, em definitivo, processos misteriosos, quando de repente, em um país chovem novos talentos e imediatamente uma explosão criativa se faz conhecer fora dos limites daquele. Penso naqueles anos, nos que os argentinos Martha Argerich e Bruno Leonardo Gelber, o uruguaio Homero Francesch – somente para citar três nomes - fizeram furor na Europa. E agora são jovens damas como a venezuelana Gabriela Martínez o a argentina Gabriela Montero, quem se deixam escutar com suas grandes capacidades técnicas e um talento individual para comunicar-se. A estas descobertas sul-americanas, quero adicionar o argentino Fernando Viani”. Klassik Heute (09.07.2007)
“Momentos de uma força indomável e outros de uma doçura maravilhosa”. Badische Zeitung (23.07.2007)
“Não só brilhou, mas ele criou. Teve, além disso o esplendor e elegância, doçura e alma”. Badischer Zeitung (09.10.2003)
“Ele domina a afortunada conexão entre a técnica excelente e o grande poder de expressão ”. Lahrer Zeitung (07.10.2003)
“Triunfa com uma técnica endemoniada”. Badische Neueste Nachrichten (09.10.2002)
“Totalmente concentrado, o músico executou com corpo e alma. Seus dedos correm flexíveis e incrivelmente rápido sobre as teclas ”. Badische Neueste Nachrichten (28.10.1996)
“Com o ímpeto de um virtuoso”. Pforzheimer Zeitung (17.01.1997)
Tradução: Daniel Reuse – Violinista da OSUCS


Maestro Manfredo Schmiedt

Com Mestrado em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e Graduação em Regência pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), Manfredo Schmiedt participou de cursos de regência na Alemanha, na Holanda, na Argentina, nos Estados Unidos e no Brasil. Estudou com renomados maestros, como Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Lutero Rodrigues, Ernani Aguiar, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Emilio de César, Arlindo Teixeira, Hans van Homberg, Helmut Rilling, Jean Fournet, Eric Ericson, Mark Cedel, Melinda O'Neal e Yoel Levi. Em virtude de seu destacado desempenho acadêmico, recebeu duas importantes condecorações nos Estados Unidos: “Pi Kappa Lambda Music Honor Society” e “Director's Excellence Award”. Foi regente convidado no “High School Workshop”, promovido pela Universidade da Geórgia. Obteve, em duas oportunidades, o primeiro lugar no “Concurso Jovens Regentes”, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). Recebeu o “Prêmio Açorianos de Música” por sua participação como maestro na peça “A História do Soldado”, de Stravinsky. Em sua experiência como regente de coros, destacam-se seus trabalhos com o Coro Sinfônico da OSPA, Coral 25 de Julho, de Porto Alegre, e Coro de Câmara Ars Vocalis. Foi, durante dois anos, regente-assistente da Orquestra Sinfônica da Universidade da Geórgia (EUA) e, durante quatro anos, assistente do maestro Isaac Karabtchevsky, na OSPA. Além de suas atividades na OSUCS e na OSPA, foi convidado para reger as seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Sodre (UR), Orquestra Sinfônica Provincial de Rosário (AR), Orquestra da Universidade de Cuyo de Mendoza (AR), Orquestra Filarmônica de Mendoza (AR), Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de San Juan (AR), Orquestra Petrobrás Sinfônica (RJ), Orquestra da USP (SP), Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul (SP), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP), Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (ES), Camerata Sesi – Vitória (ES), Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (RN), Orquestra de Câmara da Ulbra (RS), Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro (RS), Orquestra de Câmara SESI-Fundarte (RS), Orquestra Filarmônica de Belgrado (Sérvia), Orquestra Sinfônica da Radio y Televisão (Sérvia), Northern Iowa Symphony Orchestra (USA) e Albany Symphony Orchestra (USA). Manfredo Schmiedt nasceu em Porto Alegre. Com dez anos iniciou seus estudos musicais estudando trompete e, atualmente é o Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul - OSUCS e regente do Coro Sinfônico da OSPA.




Orquestra Filarmônica da PUCRS

Regência: Maestro Marcio Buzatto

Foi fundada em 2004 pelo maestro Frederico Gerling Junior. Desde 2010, tem na regência o maestro Marcio Buzatto, e faz parte do Instituto de Cultura da PUCRS, que tem a direção do prof. Flavio Kiefer. Em seu repertório destacam-se algumas das principais óperas, como: A Flauta Mágica; Rigoletto; A Viúva Alegre; O Barbeiro de Sevilha; Aída; Fausto; La Traviata; La Gioconda; Carmen; La Bohème; e O Guarani, entre outras. Além do repertório sinfônico clássico, consta dentre suas performances, oratórios e ballets. A orquestra possui um vasto repertório em seu histórico, desde o erudito, trilhas de filmes, trechos de musicais e canções. Dentre as realizações mais significativas da orquestra, está a série “Concertos Comunitários”, parceria realizada durante 26 anos, até o ano de 2013, com o grupo Zaffari, levando à público alguns dos maiores espetáculos e óperas já vistos em Porto Alegre. A Orquestra Filarmônica da PUCRS atua tanto em eventos dentro da Universidade quanto em concertos destinados ao público em geral. Dentre as principais atividades destacam-se o projeto Sobremesa Musical, que integra a comunidade universitária e também a comunidade em geral, oferecendo diversas atrações culturais, sempre às quartas-feiras, com entrada franca. Em 2014, iniciaram quatro concertos denominados “Concertos PUCRS”, “Concertos Especiais PUCRS”, “Concertos Internacionais PUCRS” e “Concertos PUCRS na Comunidade” atendendo o público universitário, mas entrando solidamente também no circuito cultural do estado do Rio Grande do Sul, com mais quatro séries sinfônicas de concertos para a comunidade.





Orquestra Sinfônica da UCS

Regência: Maestro Manfredo Schmiedt

A Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul - OSUCS - integra os vários programas que a Universidade possui em prol da formação artístico-cultural da cidade e da região. A Orquestra iniciou suas atividades em outubro de 2001, com um Concerto no dia 22 de novembro daquele ano, e desde então, busca fomentar a música de concerto para assim contribuir no desenvolvimento cultural do indivíduo, com vistas no resultado coletivo, agindo em prol da construção de uma sociedade culturalmente enriquecida. Sua estrutura é formada por coordenação artística, equipe de apoio e músicos, distribuídos entre cordas, madeiras, metais e percussão, e suas atividades são planejadas com a finalidade de estabelecer um papel educativo e social, coeso com as diretrizes da instituição Universidade de Caxias do Sul. A coordenação geral da OSUCS é de Moacir Lazzari e a direção artística é do maestro Manfredo Schmiedt. A OSUCS tem como finalidade a formação e a consolidação de uma cultura artístico musical constante, com influência na rotina das pessoas, no âmbito local e regional. Atua fomentando a cultura, a difusão artística com ações de acesso à música de concerto, e o intercâmbio com maestros, solistas e grupos convidados, nacionais e estrangeiros. Em 2016, a Orquestra comemora seus 15 anos de existência com uma significativa trajetória, tanto para a Universidade, como para Caxias e para o estado do RS. Em 2014, a OSUCS recebeu o prêmio Referência Educacional da 20ª edição da Prêmio Líderes & Vencedores de 2014, conferido pela Assembleia Legislativa do estado do RS e Federasul. Ainda no ano de 2014, a OSUCS lançou seu primeiro CD e, em 2015, seu primeiro DVD, com a participação da Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul.